terça-feira, 18 de dezembro de 2012

OS TEMPOS DA MINHA AVÓ

Antes de dizer ao que venho, tenho de rectificar o título do post anterior. Falta-lhe a palavra Natal. As minhas desculpas.
E, ainda numa fase de saudosismo natalício, aqui deixo aos mais novos, uma das melhores invenções do principio do século XX - a máquina de cozinhar a petróleo. Uma inovação. Para trás a lenha e os briquetes (quanto aos briquetes terei uma situação para vos relatar dos meus tempos de menino). 
Esta sofisticadíssima peça, para o seu tempo, quando apareceu lá em casa, dizia o meu pai, que a minha avó Rita quando via a minha mãe a dar à bomba (peça da direita) para espevitar a chama na cabeça da máquina, a minha avó fugia com receio que fosse tudo pelos ares. Mas a máquina durou dezenas de anos até aparecerem os fogões mais modernos, a electricidade, o gás, as panelas de pressão, os fornos eléctricos, um nunca mais acabar de tecnologia, os quais, esses sim, se a minha avó Rita ainda cá estivesse ninguém lhe punha a vista em cima.
Ora aqui está uma peça que teve larga importância no Natal de muita gente.

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