segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

OBRIGADO, SENHOR PRESIDENTE

Sei que o senhor Presidente já promulgou o Orçamento para 2013. Muito obrigado por ter tanto sentido de Estado. O Povo que se lixe, pois já não precisará para si de mais eleições. Resta-nos a satisfação de sentir que o cidadão Cavaco Silva também irá fazer contas a par da Dona Maria. Mas com as dificuldades de Belém bem poderiam os portugueses, mas cá fora dos portões, os portugueses vão dizer mal de um dia terem votado, não só em Cavaco, mas em todos aqueles que não nos ligaram cavaco.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

SE A MENTIRA MATASSE ÉRAMOS UM POVO FELIZ

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Se a mentira matasse éramos um povo feliz, na verdade. O "pinóquio" do Primeio Ministro no Dia de Natal falou aos poucos portugueses que o ouviram e falou de um país inexistente. Só mentiu e se a mentira matasse, lá isso o Pinóquio desta para melhor e ficaríamos nós, portugueses, livres da canga que nos tem sido imposta pelo menino que nunca fez nada na vida. O seu primeiro trabalho depois de paquete de um grande proprietário aveirense, foi ser Primeiro Ministro, assim a modos de quem anda de bicicleta e passa a conduzir um Fórmula. E os tombos, fatalmente, são mais que muitos. O que vale é que Passos Coelho já não deve vir ao Senhor de Matosinhos como Pimeiro Ministro, pois se ainda o fo, não haverá Senhor de Matosinhos que terá sido vendido aos chineses.

domingo, 23 de dezembro de 2012

TÓ ZÉ

É este o mestre da Oposição em Portugal: chama-se António, José como o carpinteiro de Nazaré, mais Seguro, o que ele não é. O Tó Zé para os mais íntimos e para os seguidores ainda se vai safando na tristeza política nacional, mas o Seguro que os portugueses procuravam nele, vai-se sumindo momento a momento e não temos ninguém que nos defenda da mansidão feroz dos Coelhos, Relvas, Gaspares e Cavacos. 
Já tiraram o burro e a vaca do Presépio, por ordem do Papa. Os Reis Magos perderam o terceiro parceiro, o Gaspar que lá não pode pôr os pés. José, desempregado, tem andado de porta em porta à procura de emprego. A Mãe chora e o Filho também por o terem mandado a este mundo há mais de 2.000 anos. 
Lembrei-me, agora, que há Belém em Portugal. Não estarão lá o burro, a vaca e o Gaspar? E, porventura, o nosso alegre Tó Zé - o rapaz alegre que dizem que é o único que pode salvar a pobreza, a opressão e a desgraça portuguesa.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

PORTUGAL À VENDA - DIZEM OS ESPANHÓIS

São os espanhóis que o dizem, que o escrevem. Numa das últimas edições do diário "El País", este conceituado jornal, em letras gordas, escrevem que o Governo de Portugal está a pôr o País à venda, referindo as privatizações já efectuadas e a efectuar até ao final do ano. Parece que o processo da TAP não levantou vôo, mas realmente qualquer dia até a Torre de Belém, os Jerónimos e a Torre dos Clérigos serão monumentos vendidos aos chineses. Pobre povo português que qualquer dia um qualquer Joaquim se vai chamar Jo a kim...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

FOI-SE!...

Inesperadamente, foi-se! Nogueira Leite, um dos homens fortes do cavaquismo e do coelhismo, com palavras para tudo e todos, com paletes de rendimentos, gestor da Caixa Geral de Depósitos, bateu com a porta do banco do Estado. Ou me engano muito ou haverá coisas para contar. Aguardemos, agora que Cavaco Silva parece ter metido o fiofó entre as pernas e ir a correr promulgar o OGE/2013. Depois, bem, depois, será o que Deus quiser. Vamos ter temporal. Já ninguém espera outra calamidade.

EU CÁ ESTOU À ESPERA

Anda para aí toda a gente a falar que o mundo vai acabar no dia 21. Em início de fim de semana e a poucas horas de comer as rabanadas e o bacalhau cozido com batatas do Natal. Verdade? Eu cá estarei à espera, prontinho para dizer adeus e a tudo e ir para outro mundo. Até pode acontecer que antecipe a viagem como muitos o estão a fazer, bastando ler as páginas dos jornais.
Mas também pergunto: fará assim tanta falta a existência do mundo, quando o que existe não presta para nada, invadido na sua maior parte por injustiças, por fome, guerra e só alguns poucos beneficiados. E se o 21 for mesmo o fim, graças a Deus que os que tem muito e muitas injustiças praticaram também vão voar em pedacinhos. Vamos aguardar, sentados. Também, valha a verdade, não adianta nada preocuparmo-nos. Não há ninguém que se possa suspender tal sentença. Ninguém.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

NUNCA MAIS TE PERDOO PAI NATAL

Acredita, Pai Natal, nunca mais te perdoo. Desde pequeno que fui enganado que tu existias e eu acreditei. Era a minha mãe que o dizia. Todos anos, de celuloide, lá estavas tu no cimo do pinheiro de Natal. E eu até falava contigo à espera que não te esquecesses de mim. Mas um dia, há sempre um dia, quando na noite natalícia a minha mãe me aconchegou a roupa para dormir, eu vi-a pousar um carro de bombeiros, em folheta, em cima da cómoda. Era a tua prenda, mas não eras tu que a levavas. Fiquei triste e até me correu uma lágrima. Passei a não acreditar. E, no dia seguinte, espírito mau o meu, trepei a uma cadeira e peguei em ti e fui ao quarto de minha mãe apresentar queixa aos santinhos dela, diante dos quais tinha sempre uma lamparina de azeite acesa. E eis quando fixava os santos, aproximei-te da chama e tu foste engolido pela mesma, perante o meu espanto e susto. Acorreu a minha mãe, aflita, perante  a minha asneira, deu-me dois tabefes bem acertados. Nem tive tempo para me explicar.
A partir deste momento nunca mais tive conversa contigo. Vai intrujar quem tu quiseres. Anos mais tarde, aos meus filhos, era com relutância que lhes mentia, mas é da praxe mentir às crianças no Natal, pois até os graúdos mentem uns aos outros. Pior, dão abraços, desejam felicidades, mas aquilo tudo cheira a hiocrisia. E, então, nos tempos que correm!

A CULPA É DO HOMEM DO BOLO-REI

Pois é, caros amigos. A culpa de tudo o que estamos a passar e ainda teremos muito para passar, é desde senhor, do amante do bolo-rei. Este senhor que nos (des)governou na década de 90, quando a gentinha de Bruxelas despejava em Portugal euros como S. Pedro despeja granizo nas terras altas. Gastou-se à tripa forra, reformas a torto e a direito, gabinetes e empresas para os amigos e amigos destes, foi um fartar. Alguns trabalharam tanto que estão a descansar em casa com...pulseira electrónica.
Este senhor a quem os portugueses, ingenuamente, deram cavaco, chegou a inquilino de Belém. E nunca os portugueses viram ninguém que tanta indecisão tivesse naquela cabeça algarvia. Agora que o país anda de patas ao ar, o que dizem ser, pela Constituição o primeiro de Portugal, portanto o mais responsável, vai deixando escapar umas coisas, deu-lhe agora para carpir que vai ser afectado na sua reforma, mas os portugueses que se lixem.
Ele, certamente, vai ter o seu Natal, sem esquecer o bolo-rei gostosamente a caír-lhe pelos cantos da boca, e os milhares e milhares de portugueses que do Natal só poderão contar as estrelas do céu, coitados deles, não merecem cavaco. o mesmo Cavaco que nós não merecemos.

OS TEMPOS DA MINHA AVÓ

Antes de dizer ao que venho, tenho de rectificar o título do post anterior. Falta-lhe a palavra Natal. As minhas desculpas.
E, ainda numa fase de saudosismo natalício, aqui deixo aos mais novos, uma das melhores invenções do principio do século XX - a máquina de cozinhar a petróleo. Uma inovação. Para trás a lenha e os briquetes (quanto aos briquetes terei uma situação para vos relatar dos meus tempos de menino). 
Esta sofisticadíssima peça, para o seu tempo, quando apareceu lá em casa, dizia o meu pai, que a minha avó Rita quando via a minha mãe a dar à bomba (peça da direita) para espevitar a chama na cabeça da máquina, a minha avó fugia com receio que fosse tudo pelos ares. Mas a máquina durou dezenas de anos até aparecerem os fogões mais modernos, a electricidade, o gás, as panelas de pressão, os fornos eléctricos, um nunca mais acabar de tecnologia, os quais, esses sim, se a minha avó Rita ainda cá estivesse ninguém lhe punha a vista em cima.
Ora aqui está uma peça que teve larga importância no Natal de muita gente.

DO TEMPO DO MEU RICO DE GENTE POBRE

O velho candeeiro a petróleo. Lembro-me dele nesta data. Era ele que iluminava (não havia outro sistema de iluminação na casa do Delfim alfaiate) a ceia de Natal. À sua luz víamos as batatas com o bacalhau e a regueifa redondinha da 1º. de Maio. O pai ainda com alinhavos na camisa e a mãe de dedal no dedo. A minha irmã, a Antónia, ansiosa, pois a noite era diferente. Eu ficava mais triste porque sabia avaliar a diferença entre a nossa casa e a do vizinho, com luz eléctrica. Mas éramos felizes com pouco. Vinha depois a aletria na velha travessa com dois gatos que o amolador havia colocado para a salvar e a noite terminava com um copinho de vinho fino mandado pelo tio Joaquim, do Pinhão. Antes ainda se jogava o rapa a pinhões. Nada de bolo-rei ou pão de ló. Era a cama a seguir e a ansiedade das prendas no dia seguinte. Prendas pobres, mas cobertinhas de amor.
Era assim o meu natal há mais de 70 anos. Não queria morrer sem viver uma Ceia natalícia com tão puro ambiente.  

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O NOSSO TRISTE FADO

Temos de aturar o fadista. Agora vem cantar-nos o fado dos pobres reformados e com a ameaça de que há quem esteja a receber pensões de reforma para as quais quase não descontos. Nós desconfiamos de quem ele fala, de muitos que precisavam de receber mais um pouco, não deve estar a acusar os políticos e os deputados que, como ele, com um desgraçado contributo do seu mau trabalho, ao fim de meia dúzia de anos vem para casa com chorudas reformas (algumas foram vitalícias), vão ocupar espampanantes cargos e abrem-lhes a porta dos cofres para dali retirarem quanto der mais jeito. E isto é dito por um cidadão que se formou aos 37 anos e, antes disso, foi um "paquete"bem remunerado do sr. Ilidio Pinho, nos intervalos do cantar do fado na Adega do Ribatejo e de alisar as penas das Doce. Pobre pais em tais maos foi colocado.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

MEU DEUS, VEM AÍ A TROIKA

As dores de cabeça de Vitor Gaspar: vem aí a Troika. A chegada do careca, do negro e do outro portador da pasta irão romper pelo Ministério das Finanças para pedir contas ao ministro. E estas não serão, certamente, aquela que os amigos da Merkel vão mais gostar, isto a avaliar pela catadupa de números negativos que nos vão impingindo. Podemos estar à porta de mais más noticias, de mais impostos, de mais taxas e um nunca mais acabar de dores para os portugueses, sobretudo para os que menos podem. Estaremos perto, pertinho, igualmente, do transbordar da panela de água fervente político. O Partido Socialista terá de mostrar que é socialista, enquanto o CDS começa a ver que o PSD o está a arrumar para o canto, dando liberdade a Portas para correr mundo, embora nos pareça que não demorará para o correr do Governo.
Vamos ter um Setembro Negro. Parece. 

sábado, 18 de agosto de 2012

CALMA, AINDA É CEDO, MAS...

O Leixões, depois do brilharete do triunfo contra o Marítimo, adoçou a boca aos seus adeptos e a vitória em Alcântara seria um trampolim para um bom salto. Mas assim não aconteceu. Foi pena, mas só nos podemos queixar de nós. A nossa rapaziada é de boa cepa, mas falta algum calo, que só com o tempo aparece. E até, quanto a nós. temos um treinador que percebe da poda para tratar com a malta nova do Mar. É natural que, a par da juventude, há alguma ingenuidade que é preciso combater com a inclusâo de dois ou três "velhotes" que acalmem aquela maré cheia de sangue na guelra. Precisamos de um ponta de lança que saiba jogar também de costas para a baliza e dois homens do meio campo para darem a bola redondinha para os mais novos mostrarem que sabem jogar e marcar. E, agora, que parece que se poderá abrir uma frincha a uns dinheiritos, enquanto não chega o dia 31, vamos lá dar um jeito.
Mas nada que desanimar com a derrota com os atléticos de Alcântara. Nós temos gente, se...  

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

QUEM É QUE DIZ QUE EU NÃO GOSTO DO FCPORTO?

Há quem diga que eu não gosto do FC Porto. E é verdade. Tenho razões para isso por causa do meu clube do coração: o Leixões. Mas, por estranho que pareça já vibrei e chorei (!) pelos "dragões". Foi em Viena de Áustria, como enviado especial da "Gazeta dos Desportos". Aquela taça também foi minha. E na viagem para Lisboa segurei no "caneco" e voltei a vibrar, ao lado do saudoso Neves de Sousa e do Manuel Luís Mendes. Foi há muitos anos. Mas  este momento de contagiante euforia, voltou tudo à primeira forma. Não gosto do FC Porto como muitos não gostam do Leixões. 

SEM SANGUE E MORTE NÃO HÁ JORNAIS

Peguei num jornal diário e li:
"Queimados vivos dentro do elevador"
"Mata os sogros milionários com bomba no carro"
"Irmã falida encomenda morte do irmão"
"Dispara 5 tiros contra ex-mulher"
"Vizinho pedófilo ataca menina"
"Assassinado por socorrer a sogra"
"Preso por matar o vizinho"
"Esfaqueado pai e filho em rixa"
"Morto à faca a defender a mulher"
"Mordomo do Papa tinha cúmplice"
"Ataque de cão mata menina de ano e meio"
"Falências sobem 50%"
E para amenizar o "mar de sangue", 
E, para amenizar a leitura sangrenta, 700 (!) anúncios de oferta de amor. De todas as formas e feitios.
São assim os jornais que se vão vendendo. E  não só os jornais. Até a televisão abre noticiários com sangue e morte.
É este o mundo em que vivemos.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

MORREU UM BOM E VELHO AMIGO

Morreu mais um. Era um bom e velho amigo. Conheci o Adriano Freitas Pinto ainda ele era um bom balcão na pequenina Casa Tenente, em Brito Capelo. Mais tarde, já vão quase 60 anos, fui eu quem intermediou o aluguer do seu primeiro estabelecimento naquela rua. Anos e anos. O homem vindo de Vila Meã era um dos rostos dos comerciantes daquela artéria. Abriria, mais tarde, um estabelecimento na cidade do Porto, tal como outro em Matosinhos, também em Brito Capelo. Fomos testemunho da sua vida febril, enquanto sua esposa estava por detrás do balcão. Seria, neste momento, o comerciante mais velho e há mais tempo naquela que foi a grande superficie comercial a céu aberto em Matosinhos.
Ainda recentemente me procurou. Não sei, nem mais saberei o que ela queria de mim, mas julgo que seria para escrever a sua história na nossa terra. Não nos veremos mais. Morreu um grande amigo, o amigo duma vida. A sua filha, genro, netos e mais família uma lagrima. Adeus, amigo Pinto.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

NÃO DEIXAR APODRECER A SITUAÇÃO

Diz-se que Guilherme Pinto anda na rua a ouvir a população. Mas a população não tem dado por isso. E na rua o que se vai falando é que a vida política está a apodrecer, depois das recentes eleições socialistas que culminaram com a inesperada vitória de António Parada, um presidente de Junta que até esteve para ser expulso do partido. Para Guilherme Pinto parece que nada aconteceu, a três meses de se preparem eleições autárquicas para Setembro de 2013. António Parada, pois claro, já avançou com a sua candidatura, a levar a sério a entrevistas já dados. Pressentem-se, igualmente, os que se preparam para irem às suas costas para o Poder. E Guilherme Pinto nada diz, sequer que irá contar com ele a dizer a Parada que ainda é cedo para ele andar com tanta pressa.
Os eleitores, o chamado povo, começa a ouvir e a falar do que se vai deixando caír na rua. E Guilherme Pinto calado. Como vai ser o final deste ano na rede política de Matosinhos. Novidades? De novo Narciso? De novo o PSD a procurar alguém para, pela primeira vez, cantar vitória. 
É pena, mas em Matosinhos, sobretudo no PS, cheira a podre.

É PRECISO UM SEGURO QUE NÃO SEJA BETINHO

O que escrevemos sobre Cavaco, o mesmo dizemos do líder do principal partido da oposição. E não estamos seguros que Seguro consiga segurar o contraditório. O actual Governo necessita de um líder oposicionista que não seja protagonista duma oposição de betinho, mas sim de palavras másculas de razão, de propostas que obriguem Coelho a arrebitar as orelhas. Ou faz isso ou não tardarão dias negras para o "menino bem" do Largo do Rato. Lembre-se que Sócrates tem feito férias por Lisboa...

QUANDO É QUE TEMOS PRESIDENTE?

Sabemos que, neste momento, estará em calções lá na Coelha algarvia, a alguns quilómetros da "toca" do Coelho, mas está muito caladinho, à espera do que vai sair na "reentré" dos partidos. Estamos a precisar de um Presidente que fale aos portugueses com palavras que eles percebam, com palavras que até agora tem ficado só no "facebook" presidencial. É a hora de trepar na cotação do povo que o elegeu. Dê umas banhocas nas águas que o baptizaram e  apareça em Lisboa a falar à presidente. Não o queremos muito quietinho em Belém ou, então, a contar anedotas. É preciso um Presidente a sério. 

Ó MEU DEUS, QUE GENTINHA!

Todos soubemos que Passos Coelho quis mostrar-se um homem igual aos outros, com férias a contar os tostões. De toalha na areia porque os toldos custam dinheiro. Para português ver como se faz demagogia. Estamos mal, pobres (talvez com muita culpa dele), mas queremos o Primeiro Ministro tratado como isso.
E o pior teria que acontecer, pois PPC foi abordado (?) por um grupo entusiasta de pessoas que reclamavam sobre o pagamento de portagens. Houve reboliço na areia e a nota jornalista que até a filha do governante teve medo e chorou.
Era isto que Passos Coelho queria? Agora é vítima. É a porca da politica também a ir a banhos.
Um Primeiro Ministro não deve fazer férias a comer sandes na areia, sentado na toalha, enquanto a esposa distribui rissóis aos seguranças.
Poupar, sim senhor, mas com dignidade.

OS DOCUMENTOS SUBMERGIRAM

Ninguém sabe dos documentos dos contratos da compra dos submarinos assinados por Paulo Portas. Ninguém dá com eles, falta só contratar o Patilhas e o Ventoínha. Realmente vivemos num país de anedota. N´so sorrimos perante isto, mas não o devíamos fazer. Esta gentinha que nos governa tem mesmo de ser posta na linha. Mas todos. Ninguém sabe dos documentos! Mas alguém acredita nisso?

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AFPORTO - 100 ANOS QUE O LEIXÕES AJUDOU A NASCER

Faz amanhã, dia 10, 100 anos que foi fundada a Associação de Futebol do Porto. Foram fundadores, segundo quem tem os livros, o Leixões Sport Clube e o Futebol do Clube do Porto. A gente do Boavista parece não estar de acordo, mas faltam folhas de actas para se confirmar, pois não vá aconteceu como o Rui Guedes - o Topo Giggio - que conseguiu registar o nascimento dos "dragões" no século XIX. O Leixões é do século XX (1907), ainda na Monarquia.
Foram várias as figuras importantes leixonenses que estiveram nas cadeiras de comando da AFPorto, sendo de registar nos últimos 70 anos, nomes como Emidio Teixeira de Carvalho, Edison de Magalhães, Orlando Botelho Gomes, Capitão Costa Pereira, Alfredo Ferreira dos Santos, António Barroso, Mário Moreira Maia, Miguel Martins de Oliveira, Avelino da Rocha Ribeiro e muitos outros que, agora, a memória, já gasta, sem consultar os livros, me escapam. Deixem-me registar a minha colaboração à AF Porto, em 1974 e 1975, como seleccionador regional de juniores, com uma carreira invencivel, tendo como treinador o professor João Mota. Nomes como Fernando Gomes, Jesus, Frasco, Henrique Calisto, Gabriel e outros valores eram ainda uns rapazinhos, mas que já sabiam jogar à bola como poucos.
Os meus parabéns à AFPorto na pessoa de Lourenço Pinto.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O COMÉRCIO DO PORTO - 8 DE AGOSTO DE 1975

Foi há 37 anos. Foi a 8 de Agosto de 1975. O saudoso "O Comércio do Porto", tal como outros grandes jornais vivia à deriva. O momento político era uma seta envenenada às Redacções dos jornais. Vivia-se num ambiente confuso, sobretudo de oportunismo.
Lembro, nesta data, aquela tarde de verão quente, quando cheguei à Redacção, com o encargo naquela semana (havia uma escala política) de coordenar a secção de Política, quando vi uma multidão na Praça de D. João I. Vivia-se em constante desassossego, com problemas em vários locais, com rebentamentos até. Era preciso ver o que se passava. E recordo-me de me dirigir a um camarada de profissão e pedir-lhe para ele ir ver o que se passava, mas ele esquivou-se ao pedido, alegando "eu só entro às 4". Foi quando vi, de pé, absorto, o meu velho camarada Ercílio de Azevedo, já uma saudade, senhor de um estilo de português perfeito, mas que andava meio abandonado e atordoado pelo que se passava à sua volta. Pedi-lhe para ele ir ver o que se passava. E ele foi.
Passaram-se três horas quando ele regressou. Dirigiu-se a mim e disse-me: "não sei o que pode acontecer sobre o que vou escrever. Quiseram dar umas estaladas no Otelo e no Fabião". Eram os dois generais do momento revolucionário que tinham estado a almoçar na Brasileira.
Como não seria de esperar outra coisa, Ercílio de Azevedo escreveu  o que viu e na minha frente colocou uma peça brilhante, à sua maneira, intitulada "Tripas à moda do Porto".
O que sei é que o trabalho do Ercílio foi impresso e mal a rotativa deu as primeiras voltas já havia gente à espera do jornal para ler a grande noticia do dia. A velha rotativa que dava umas voltas para tirar uns poucos milhares de exemplares, era uma hora da tarde e ainda rotava, resfolegando de esforço. Vendiam-se jornais a 100 escudos!
E, naquele dia, "O Comércio do Porto" tomou o pulso à gente do Porto e do norte do País. Era o Porto e o Norte que Pires Veloso defendia. Durante meses a tiragem do velhinho jornal andou sempre pela centena de milhar. Cumpria a sua missão. Mais tarde tudo mudaria com a nacionalização. E seria de degrau em degrau, sempre a descer. Até acabar com centena e meia de anos. Ainda hoje é saudade, tal como o Ercílio e aquele 8 de Agosto. 

MATOSINHOS E LEIXÕES VEJAM O EXEMPLO DE GUIMARÃES E DO VITÓRIA

Depois de ter tomado parte e assistido à vergonhosa assembleia geral do Leixões e na qual a falta de orientação da mesma e o pior comportamento duma parte da reduzida assistência duma centena de associados do clube, ficou a pairar unicamente a preocupação e o ambiente de desinteresse da cidade que paira no ambiente leixonense e matosinhense. Ninguém percebe qual é a responsabilidade do clube e da SAD. Mas uma coisa sabemos: a SAD não pode voltar atrás ou desaparecer, pois, segundo a lei, o futebol do Leixões será inexoravelmente para a II Divisão da AF Porto. Há que haver dinheiro, mas há também necessidade de colocar cada coisa no seu lugar e saber qual a área abrangente de responsabilidade do clube e da SAD. Há, ainda, paralelamente com outras iniciativas, solicitar que sejam pedidas explicações aos associados Narciso Miranda e José Manuel Teixeira quais os contornos da formação da SAD e o conteúdo do protocolo assinado entre o Clube e a SAD.
Mas o mais importante é, nesta hora, tratar da salvação do clube e da SAD. É preciso e urgente dinheiro. Fala-se em capital estrangeiro, mas os dias vão passando, as notícias surgindo, os boatos também, mas, até ao momento em que escrevemos nada de concreto se sabe ou se vê.
Por isso, mostramos o maior interesse pelo que se está a passar em Guimarães com a subscrição de um investimento de 3 milhões no clube, através de um empréstimo de sócios e simpatizantes, com um mínimo de 50 euros, por um período de 10 anos, e com o investimento a partir de 5.000 euros, com direito a um juro de 7%.
Matosinhos e o Leixões podem fazer o mesmo. Haja gente para trabalhar nisso. Eu dou já o meu passo em frente. A Tertúlia, a Mafia a União Leixonense, em lugar de se desgastarem em acções que acabam por não resultar, devemos avançar no seguir dos bons exemplos. E Guimarães e o Vitória são o bom exemplo.
Poder-se-á estudar outras formas, mas a verdade é que só com o esforço de muitos - do Leixões e de Matosinhos - é que se conseguirá  o resultado desejado: salvar o Leixões.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

POBRE PAÍS SEM VERGONHA

Segundo os últimos números, o gestor da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira, ganha mais que a directora do FMI, Christine Lagarde. O português da Caixa ganha 526.000 euros, enquanto a francesa não vai além dos 378.000! É verdade que o gestor Faria é gestor num país rico e a pobreta da francesa tem de andar de país em país a contar tostões...
Mas há mais: a CGD encerrou a dependência na Ilha da Madeira na chamada Zona Franca, mas fez como o Pingo Doce e abriu uma agência nas Ilhas Caimão.
O nosso meigo ministro das Finanças não sabe destas coisas? Certamente que sabe porque ele é um homem bem informado. Nós é que vivemos num país de faz de conta... 

domingo, 5 de agosto de 2012

VOCÊ CONHECE A FUNDAÇÃO GRAMAXO DE OLIVEIRA

Quem de direito explicou aos portugueses qual o tamanho e o valor do formigueiros das Fundações existentes. Por nós, que há mais de 12 anos, tentamos saber algo sobre a existência da Fundação Gramaxo de Oliveira, oriundo da doação patrimonial de Irene Gramaxo de Oliveira (à vista três edifícios na rua de Brito Capelo e uma capela no cemitério de Leça da Palmeira), desconhecendo-se outros valores. A ditosa senhora fez a doação para que se aplicasse numa Fundação para acudir e proteger idosos, segundo documentos existentes e que temos em nosso poder fotocópias dos mesmos, visto sermos amigos de familiares.
Nunca tivemos resposta às nossas iniciativas, sobretudo no extinto jornal "Matosinhos Hoje". Melhor, tivemos reacções intempestivas por parte do administrador vitalício e de um outro jornal que decidiu contradizer, sem o conseguir.
Recentemente, ao fim de muitos anos, foram feitas obras de beneficiação nos três edificios, pois os mesmos mostravam degradação, isto já depois de ter sido anunciada a abertura da Fundação, publicados anúncios, mas as portas ficaram fechadas.
Que se passa, então. A Câmara nada quis saber, a Santa Casa da Misericórdia muito menos, muito embora a lei permita a intervenção. Mas nada. É Matosinhos em todo o seu afastamento das suas gentes e das suas coisas.
Agora vem a classificação oficial da Fundação Gramaxo de Oliveira, no semanário "Expresso". E qual é? Está no grupo das piores. Trata-se duma boa classificação, já que não funcional.
E não é só Matosinhos, é Portugal no seu melhor...

sábado, 4 de agosto de 2012

E SE ALGUÉM SE LEMBRA DE NÓS?...

É de ficar preocupado. Segundo os jornais, um deputado polaco, dirigiu ao Ministério dos Negócios Estrangeiros uma denúncia para se intentar uma acção sobre a Espanha para o pagamento de 430 mil ducados que o Rei Filipe II ficará a dever à Polónia, a rainha italiana Bona Sforza, pois os espanhóis só pagaram 10% até ao sec. XVIII. E, segundo a história, a rainha da Polónia morreria envenenada, afirmando-se que o autor do envenamento falava castelhano. E isto numa hora em que a Espanha não tem uma peseta, sequer, para mandar cantar um cego.
Isto faz- nos temer que o Brasil, a Índia, Angola, Moçambique, se lembrava algum dos seus deputados, de pedir contas a Portugal, não do que nos emprestaram mas do muito que de lá trouxemos sem autorização dos donos. E, por exemplo, se os gregos se metiam em brios e gente de boas quentes e fosse reclamar à Alemanha dos empréstimos feitos na Guerra Mundial.
Para nós era mau, pois não sabemos como fazer as contas. Isto é para sorrir, mas a atitude do polaco serviu para arrebitar as orelhas de muita gente. Vão-lhe chamar tolo, mas isso é que ele não é.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

AS FÉRIAS DO SENHOR PRIMEIRO MINISTRO

É verdade que um ministro e um primeiro ministro é gente de carne e osso, iguais ao osso sem carne do Zé. Com direito a ter férias, como se tem visto com Passos Coelho e a família a banhos na praia da Manta Rota, no Algarve. Nada a opor, pois ele merece descanso, mas os portugueses, na sua maioria, não podem, pois o Primeiro Ministro cerceou as possibilidades de o fazerem, tirando-lhes, à socapa, o subsídio que possibilitava uma maior largueza de bolso ao Zé. Assim a modos de um ataque de emigrantes moldavos ou romenos, peritos, numa maioria, na arte de surripiar.
Por isso, a nossa revolta ao vermos Passos Coelho a passar férias e a tentar dar um ar de humildade de costumes.
Numa hora destas, de aperto de cinto, Passos Coelho bem podia ter ficado por Massamá e ir dar umas banhocas à praia de Carcavelos.
Mas, realmente, não podiamos esperar de quem tanto nos enganou.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O LEIXÕES MAIS POBRE . MORREU MANUEL CARVALHO

Era um homem simples. Sempre no seu canto. Se possível sem querer que dessem pela sua presença. Só tive o prazer de estar com este homem uma vez, apresentado por Carlos Oliveira. Não acreditava que aquele fosse Manuel Carvalho, o homem e o empresário que se deu ao Leixões, não só com o seu trabalho mas com muito do produto do mesmo. Muito amigo foi ele do clube e um credor que não falava da sua disponibilidade.
Presentemente presidente da Assembleia Geral do Leixões Futebol SAD, pai da administradora Sílvia Carvalho, continuava a ser um homem distante das tribunas, mas sempre atento ao que o Leixões lhe pedia. Vai fazer muita falta ao Leixões e a Matosinhos. 
Pois Manuel Carvalho, morreu. Tinha 70 anos. Muito havia a esperar deste cidadão como empresário e leixonense, embora fosse natural de Avanca, mas já tinha Matosinhos como sua terra adoptiva.
A sua filha Silvia e mais Familia, bem como ao Leixões, deixamos o sentimento da nossa solidariedade nesta hora dificil e transmitimos os nossos sentidos pêsames.
O Leixões empobreceu com a perda de Manuel Carvalho.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ATENÇÃO, VELHOTES, DEPOIS DA PROCURA DA MORTE LENTA, COM OS MEDICAMENTOS E TAXAS MODERADORAS, VEM AÍ A POSSIBILIDAEDE DAS REFORMAS IREM PARA O GALHEIRO!

Eu sou um destes. Já apanhei no lombo com a mudança nos medicamentos e taxas moderadoras. Tudo a apontar para mandar os velhos a apressarem-se a chamar o cangalheiro. Quanto menos, diz quem manda, melhor. Agora vem o anúncio da desvalorização de 10 milhões no Fundo de Segurança Social, ou seja da "almofada" que nos ia garantindo a subsistência mensalmente. Ou seja, morria-se de doença ou desastre, agora vamos morrendo com o empurrão do Governo. Eu, por mim, já estou por tudo. Já cheguei aos 78. É muito tempo. Não tarda que o Teixeira tenha mais um para encaixotar. E o Governo agradece.

terça-feira, 31 de julho de 2012

PODER LOCAL: QUE FUTURO?

O Poder Local democrático para além da Liberdade de expressão, foi, quanto a mim, a maior conquista de Abril. Mas sempre lhe coloquei uma reserva: estou convencido, embora a revolução e evolução que se regista por todo o Portugal, que com metade do investimento efectuado se teria feito o dobro. Estragou-se muito dinheiro em investimentos megalómanos, deu-se palco a  quem o não merecia, por falta de preparação para subir ao mesmo, partidarizou-se num processo negativo de oportunismo. Içou-se ao poder quem falou mais alto, quem agitou mais bandeiras ou colou mais cartazes. E o resultado está à vista.
Construiu-se muito, há pavilhões multi-usos por todo o lado, há uma proliferação de piscinas, de pavilhões, habitação social, na maioria dos casos mal distribuida, bastando para o parque automóvel na envolvente, rotundas, se possível, três ou quatro por cidade ou concelho, mas muitas dessas terras, não cuidaram do saneamento básico, pois esse não dá votos, já que fica enterrado. O dinheiro da Europa fez perder a cabeça da maioria das Câmaras, as quais se esqueceram de que teriam de investir 30% e não tinham estaleca para isso. Veio o natural endividamento. E aí está o Poder Local, em hora de crise, de pantanas, algumas autarquias sem dinheiro até para comprar papel higiénico...
No meio desta derindana de desmandos e desorientação, de penacho político, só uma maioria de presidentes de Juntas de Freguesia, sobretudo no interior, é que tem sido gente que percebeu o mandato de Abril. E como são escrutinados dia a dia, ao pé da porta, não atravessando o território da sua jurisdição em automóveis topo de gama, lá vão cumprindo. E como cumprem, há em campo uma perseguição para que estas autarquias sejam banidas do Poder Local. Persegue-se, para matar.
E, no meio desta confusão, apetece-me estacionar na minha terra e meditar no futuro que lhe estará reservado, tendo em conta o que se vê, o que se lê e o que ouve. No Partido que há 36 anos governa, sentem-se fissuras, já que o Partido nunca existiu com a força que lhe era dada pela presença no poder, pois houve sempre, por vontade de quem mandava, que não deveria aparecer nova gente e gente nova, numa demonstração de alternância democrática. E os resultados da má escola estão à vista. Ouve-se o borbulhar o desejo de mando de quem nunca teve estaleca para isso, mas a força dos votos, o caciquismo anda na praça, prenunciando um amanhã que não deixará de envergonhar quem se envolver na luta eleitoral. Mas tal não acontece no partido líder, mas também na oposição, sobretudo na maior, na qual também se contam espingardas para alcançar o poleiro. Nem as derrotas constantes servem de lição.
Depois, a envolver esta situação, há a falta de dinheiro e o anunciar de uma amanhã ainda com mais dificuldades. Quem vier a surgir no Poder não terá vida fácil, não só na minha terra, mas em 99,9% do país.
Vamos todos ficar a olhar para as obras feitas - umas bem e outras muito mal. E não haverá dinheiro para mais nada. O amanhã será negro, no valor nos cofres e no valor nas pessoas.  

ADEUS, AMIGO DINIZ

Perdi mais um amigo. Morreu o Diniz. Não tenho a fotografia dele para encimar esta prosa de adeus, mas fui buscar a chama viva que nos uniu durante muitos anos. O Zé Diniz Sampaio Rocha, foi o técnico que visitou milhares de casas na nossa terra, sempre atento às chamadas das donas de casa para afinar o fogão, o esquentador de águas ou o aquecedor de ambiente. Matosinhos inteiro conheceu aquele sorriso simpático, a par da sua competência. Milhares e milhares de quilómetros que ele percorreu pelas ruas do concelho. Toda a gente o conhecia e ele conhecia toda a gente. O Gazcidla com quem ele trabalhou, desde o tempo em que as pessoas julgavam que se tratava de um detergente e, depois, durante época - e ainda hoje - foi um dos factores de economia dos portugueses.
O Zé Diniz foi um dos responsáveis. Era, igualmente, um bom companheiro de trabalho. Eu tive amigos e tenho amigos, mas o Zé Diniz era daqueles mesmo amigos sinceros.
Gostava de dar o seu pé de dança e acabaria por ser, muito tempo, um bom baterista e animador do conjunto musical do Orfeão de Matosinhos. Todos gostavam dele.
Pois o Zé Diniz deixou-nos, aos 75 anos. Vi-o, pela última vez, há um mês e do outro lado da rua disse-nos adeus e mandou-me o seu habitual sorriso. Pela última vez.
Só tive conhecimento do seu falecimento muito tarde, já sem ter hipóteses de lhe levar uma flor.
Perdi um amigo. Mais um.

sábado, 28 de julho de 2012

A PORCA DA POLÍTICA

Dizem que são políticos e, portanto, homens que querem lutar pela melhor e exemplar vida do povo. Mas é o que dizem, porque não prática o exemplo é o pior. E se o povo pensasse duas vezes, fazia-lhes o tradicional manguito do Zé.
E porquê esta ladaínha? Muito simples e triste.
A Câmara comemorou os 60 anos da inauguração do Mercado Municipal, uma obra ímpar para a época, sonhada depois da II Guerra Mundial.
Foram homenageados postumamente os autores do projecto e o construtor do edifício, por acaso, um cidadão de Matosinhos que tanto deu à sua terra e, só agora, é que quem de direito se lembrou de homenagear.
Presentes o presidente da Câmara e vereadores. Presentes, também,  os presidentes da Junta de Freguesia de Lavra (70% dos trabalhadores que construiram o Mercado eram oriundos daquela freguesia) e Senhora da Hora. Estranhamente a ausência do presidente da Junta de Matosinhos. E estranhamente porque parece ter estado presente, horas antes da cerimónia, a distribuir lembranças e uma flor aos operadores do mercado.
Um autarca que, recentemente assumiu responsabilidades no partido em que está inscrito, apesar de há uns anos atrás, depois do "Caso da Lota", ter sido proposta a sua demissão, o que nunca parece nunca ter acontecido, tendo somente sido outros dois destacados militantes (Narciso e Seabra) castigados, por impedidos a candidatarem-se à presidência da Câmara. Uma tristeza num baralho de coisas porcas.
É assim a política. Mas o povo quer que política seja uma sujeira? Parece.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

RESPOSTA A QUEM NÃO SABE OU É PINÓQUIO

Um dia destes assisti a uma discussão sobre a influência maioritária que houve do FC Porto, em Matosinhos. Mentira. Só a partir dos anos 80 do século passado é que tal aconteceu, naturalmente por força dos êxitos do clube, sobretudo os internacionais. De registar, também, a emigração portista para dormir em Matosinhos.
Antes daquela época, predominavam na nossa terra os sportinguistas, com quartel-general na Confeitaria Oriental. Depois, vinham os belenenses e os benfiquistas. Portistas, eram alguns.
De recordar os campeonatos então existentes, no Campo de Santana, entre as fábricas de conservas, no qual havia o Sporting e o Belenenses. Não me recordar de ver uma equipa do Benfica ou do FC Porto.
Hoje é que tudo é diferente. Segundo os números, em Matosinhos há mais associados do FC Porto do que do Leixões. O que é triste.
Nesta conversa com os "bloguistas" só queria responder aos portistas que se julgam sempre os maiores pelas bandas de Matosinhos. Aqui, apesar de tudo, é terra do Leixões, do Leixões que foi um dos fundadores da AFPorto, juntamente com o Boavista (clube da aristocracia da zona do Bessa e de Vila Nova de Gaia). O FC Porto que se diz fundado pelos comerciantes, sobretudo merceeiros, no século XIX, segundo descoberta do famoso Rui Guedes, uma descoberta que deixa muitas dúvidas, mas que os portistas aceitaram. Sem esquecer o Salgueiros, clube do povo, e o célebre Académico, de gente bem, o primeiro clube a ter um estádio relvado (Estádio do Lima), mas também o primeiro a ser quase esquecido por ter a perna curta para a passada larga, tal como acontece hoje a muito boa gente.
Fica a ajuda para a discussão.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Ó ZÉ, NAO SE ARRANJA NINGUÉM DE JEITO?

É verdade, caro Zé, não se arranja ninguém de jeito para feitor da nossa quinta. O Pedro manda-nos lixar e agora só quer tratar da dieta e da melena; o Seguro está muito verde e parece que nunca mais vai fazer 18 anos; o Jerónimo tem calos nas mãos, mas também já tem calos na cabeça; o Louçã sabe muito, mas é só garganta; o Portas, credo, credo, credo. Precisamos que tu descubras alguém que se saiba da poda e que ponha o quintal a dar uma colheita de jeito. E quanto antes.

HÁ 60 ANOS MATOSINHOS TEM ESTA JÓIA

Foi há 60 anos, Julho de 1952, que o general Craveiro Lopes veio inaugurar o Mercado de Matosinhos. Uma obra emblemática e na altura na Península Ibérica. Foi construído por um Homem de Matosinhos - Luís José de Oliveira - que a nossa terra nunca consagrou como merecia, pois para além de um profissional da maior competência, foi figura de grande relevo na área comercial, social e cultural. Finalmente, vai ter uma pequena homenagem. No próximo sábado, pelas 10 horas. Eu que serei um dos 20 ou 30 que ainda estão vivos e que na obra do Mercado colaborei, lá estarei a reviver todos aqueles que fizeram tão grande obra. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

A MULHER DOS TOMATES

A deputada Isabel Moreira, da bancada do PS, mostrou ser uma mulher com eles no sítio, ou seja, com os músculos democráticos em plena pujança. Quis fazer uma declaração pessoal na Assembleia da República. A presidente Assunção Esteves não permitiu! Isabel bateu com a porta, traída por ideias que quem dirige a AR diz serem democráticas. E ninguém se levantou a protestar. Uma mulher, uma filha, a quem seu pai, Adriano Moreira,   terá obrigado a um sorriso de satisfação. Mesmo vinda da Esquerda.

O POVO NÃO É PARVO PARA ACREDITAR

Passos Coelho no lauto jantar de fim de ano na Assembleia da República, apresentou-se mais magro e de cabelo aparado. Disse que anda a fazer dieta, mas comeu rosbife e um gelado com frutos vermelhos a enfeitar. Não dá para engordar, mas dá para falar tentando enrolar o povo que o ouviu no jantar e fora dele. Disse o PC "que se lixem as eleições". Como se alguém acreditasse nisso, muito embora muitos dos presentes tenham perdido o apetite e cá por fora Portas e toda a sua prole política também não tenham gostado da ementa do chefe dos laranjas. E o que terá pensado a oposição. Certamente o mesmo: que se lixem as eleições. Pois Seguro não está seguro nessa coisa do povo votar...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

GUERRA NO BOXE

O boxe do Leixões tem uma madrinha "KO" na música. Trata-se de Rita Guerra. Na foto ela está com a gloriosa camisola vestida, ao lado de seu irmão e atleta da modalidade Pedro Guerra e do mentor da mesma Fernando Peneda. Ora digam lá se a bonita camisola não fica bem no corpo da famosa cançonetista. Ela esteve a assistir ao Leixões-Rio Ave e conversou com o presidente Carlos Oliveira. É que o Leixões não é só chuto na bola. E pode ser que a Rita seja necessária para um soquito a alguém...

É PRECISO TER LATA

Realmente é preciso ter lata! No actual conhecimento das contas do 1º semestre, o Governo atirou foguetes e apanhou as canas porque as despesas com pessoal tiveram uma descida. Ora não podia acontecer outra coisa. O corte do subsidio de férias aos funcionários públicos e pensionistas só podia resultar em tal. Ora governar, poupar, à custa de quem trabalhou ou já trabalhou, é fácil para quem corta, mas é desesperante para quem sofre o corte.
Sofre-se duas vezes: com o roubo do dinheiro do bolso e com depois a alegria de quem nos roubou. Grandes políticos. E não há quem os corte do mapa!

sábado, 21 de julho de 2012

DIFICILMENTE HAVERÁ IGUAL

Foi hoje a sepultar o professor. José Hermano Saraiva, um nome controverso para os políticos nascidos do 25 de Abril, tal como o fora para uma grande maioria do Estado Novo. Um Homem de Portugal, um Homem da História e que a sabia contar como ninguém. Dificilmente haverá um comunicador igual. Só Agostinho da Silva esteve perto dele, tal como Vitorino Nemésio.
O professor Saraiva acabou no mundo dos vivos, mas continuará, graças à ciência, a poder estar no serão dos portugueses através da TV na reprodução da sua memória. Pena que muito poucos se foram dele despedir. Hipócritas e falsos portugueses.

DESTA VEZ ESTOU DE ACORDO COM ELE

Já conheço Pinto da Costa há 50 anos. Convivemos e discordamos como delegados do Leixões e FC Porto, na Associação de Patinagem, convivemos no mundo do futebol, deixe de o considerar desde que "ordenou" a agressão a meu filho no Estádio do Restelo, mais me afastei quando ajudou o Leça e não "gostava nada" do Leixões, afastei-me mais nas guerras e no prejuízo moral que tem dado ao futebol e desporto nacional, mas, neste momento, faço um acto de contrição, pois estou com ele quando afirma que se "o Governo ordenasse um imposto sobre as noticias falsas que proliferam nos jornais, estava salva a pátria", ai, aí estou com ele. Como velho e reformado profissional da comunicação social, realmente sinto vergonha pelo que leio. Tem razão, caro Pinto da Costa. Mas só hoje.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

O NOSSO HENRIQUE

Conhecemos o Henrique desde menino e moço. Sempre atento o que se passava a seu lado. Voluntarioso, impulsivo até. Aos 18 anos, na qualidade de seleccionador de juniores da AFPorto, eu seleccionei-o e ele foi o esteio da equipa. Estava ali a nascer gente grande. Foi treinador vitorioso, em Portugal e no estrangeiro. Não se perde só no futebol e consegue fazer pontes até na área de relações económicas. É um verdadeiro embaixador. Foi um raro político sério. É, neste momento, uma figura importante na salvação e estabilidadade do seu Leixões.
Merece esta minha nota respeitosa. E de toda a gente que como ele gosta de Matosinhos e do Leixões.

AS CASTANHAS TAMBÉM?!

A nova determinação do Governo obrigará, a partir de 1 de Janeiro de 2013 que seja obrigatório a passagem duma factura na compra de uma bica, do almoço, do papo-seco na padaria com um cheirinho de manteiga, no corte do cabelo, no saborear de uma fartura na feira, na compra duma lingua da sogra, de um gelado e das saborosas castanhas. Um mundo de escrituração. Feitas as contas, um agregado familiar de quatro pessoas terá de juntar 36.322 facturas para conseguir descontar 250 euros no IRS. E uma nota importante, não esquecer nunca o seu número de contribuinte. Conclusão: já ninguém sabe o que diz e o que faz. 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

OBRIGADO, CARLOS OLIVEIRA

O Leixões venceu mais uma crise. A nona ganha, seguida, por Carlos Oliveira. Atingiu o limite do aceitável. Matosinhos deve ter vergonha por obrigar este homem a defender o Leixões que nem sequer é o clube da sua terra natal. Por isso deve ser ouvido e agradecido, ouvido e ajudado. O que não tem acontecido.
Obrigado, Carlos Oliveira. Viva o Leixões!

COMO NOUTROS (MAUS) TEMPOS

O ministro da Defesa, de quem esqueci o nome, reagiu da forma que reagiu às palavras (certas) de D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas, quase insinuando a sua despromoção e, se possível, o exílio. Pecado do Bispo: falar verdade, a verdade sem medo, que a Igreja Católica deve pregar e não ficar aninhada, quase tremeliques de receios, ao reagir ao diferendo ministro-D. Januário.
Fez-me lembrar esta situação a carta-aberta de D. António Ferreira Gomes, então Bispo do Porto a Salazar. Ou não lembra?
Pobres consciências ou desconhecimento, sobretudo do ministro que devia ser uma criança quando tal aconteceu.
Neste momento de sofrimento dos portugueses as palavras de D.Januário são uma benção, como foram as de D. António e as de D. Manuel Martins, nos tempos negros da margem sul do Tejo. E aí, também Cavaco não gostou. É que os políticos não pecam...

terça-feira, 17 de julho de 2012

QUE DEUS O AJUDE

D. Januário Torgal, só podia ser Bispo das Forças Armadas, mas de Abril. As suas palavras abrem as portas à revolução. Ele diz aquilo que diria Cristo se por cá voltasse à andar, na era das novas técnicas da comunicação. Não deve nada à política partidária, mas sim à política de solidariedade, de bem estar do povo, da justiça. Sabe colocar o dedo na testa dos pecadores e que são muitos. Por isso eles reagem, mal. Por sua vez, a Igreja Católica, como sempre fez ao longo dos tempos, encolhe-se e olha para Januário como olhou para Manuel.
Que Deus o ajude, D. Januário. Pregue uma penitência dura a esses pecadores que estão infernizar a nossa vida, os tais "diabinhos negros".

domingo, 15 de julho de 2012

GOOOOLO DO LEIXÕES E DE MATOSINHOS

Goooooooooooooooooooolo! O Leixões venceu, Matosinhos ganhou. Há um sinal de felicidade no rosto de Carlos Oliveira e da gente, quase toda a gente da cidade. Afinal, ainda não foi desta que o clube morreu ou que o mataram.
O Leixões vai voltar a pisar a relva do Estádio do Mar. Carlos Oliveira, pela NONA VEZ conseguiu o milagre, mas não há espaço para continuar a manter esta vida.
O Leixões e Matosinhos vão ter de ter outro comportamento. Só poderá ter ambições de acordo com as suas posses, com o investimento dos matosinhenses e dos que vivem de Matosinhos. Há que dar, por outro lado, oportunidade aos nossos "bebés", deixando de permitir que vistam as camisolas rubro-brancas gente que vem ao clube para se promover ou dar uns chutos na bola sem empenho a não ser receber o salário.
Parabéns aos gestores do Leixões Sport Clube e, sobretudo do Leixões Futebol SAD. Obrigado pelo empenho e pelo sofrimento sofrido. Obrigado, Carlos Oliveira, o verdadeiro "ponta de lança" que marca, todos os dias, golos de esperança.
E, agora, leixonenses, muita união e compreensão. 
E aqueles que estavam à espera do fim, pois que continuem a esperar.

sábado, 14 de julho de 2012

TREINADOR DE FUTEBOL + 4

Numa discussão interessante sobre os gastos do futebol, falou-se nos exageros dos técnicos e das despesas inerentes à preparação.
Um clube contrata um treinador e logo tem de contratar, pelo menos mais três ou quatro. É o adjunto, o treinador de guarda-redes, o preparador físico e o olheiro. São os estágios de pré-época a quilómetros e quilómetros da sede clube, as despesas de deslocação e alojamento, etc, etc. Depois durante a prova são também os estágios, o material de treino e uma equipa, se possível de 18 ou 19 jogadores para cada partida. Não há dinheiro que chegue e só um ou dois é que tiram resultados lucrativos disso.
Eu sou do tempo em que o clube só tinha um treinador e este era pau para toda a obra. A pré-epoca era feita em Matosinhos, local onde durante a época se jogaria, a praia de Matosinhos e o pinhal de S. Brás (Pedroto dizia que era dos melhores locais de treino e oxigenação que conhecia). Mas agora os tempos são outros, apesar do dinheiro ser menos ou quase nenhum.
Ora, pegando nesta reflexão, a nossa opinião é que o Leixões deverá ter um bom treinador e dentro da casa arranjará um bom adjunto e que também seja preparador físico. Os guarda-redes não é dificil um dos dois treinadores os treinarem, pois conheci um treinador (camepão no Leixões) que não sabia chutar e os treinava com a mão...
O treino da ´pré-época tem um Estádio do Mar capaz, uma praia imensa, um parque da Quinta da Conceição, um monte de S. Brás, e um local de alimentação capaz de entrar numa colaboração interessante. E, para jogo, apesar da Liga agora permitir que possam estar no banco 23 jogadores, 16 já é número suficiente. E até, porque normalmente, o treinador já tem os seus 10 preferidos...
Vamos lá poupar, inovando.

A DESGRAÇADA MENTIRA POLITICA

Realmente a mentira tem perna curta. Continua-se a falar na injustiça do Tribunal de Contas não autorizar a Câmara de Matosinhos a comprar o Estádio do Mar, por seis milhões de euros. Repetimos, seis milhões em 10 anos. A Câmara, ainda, no valor proposto deduziu o já gasto na construção da bancada!
Ora que se saiba, o Tribunal de Contas, nunca levantou a voz para as centenas de milhões que foram gastos e muitos ainda estão para pagar, com o Estádio Municipal de Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria e Algarve, entre outros.
Matosinhos que construiu - E PAGOU - o seu estádio com o dinheiro do seu povo, sobretudo do que labuta no mar, é alvo duma decisão cega, a cheirar a incompreensão a que alguns chamam perseguição. E, como se não chegasse tamanha cegueira e mau comportamento, há tristemente em Matosinhos, como é o caso do Padroense, quem apoie a censura do TC, não se lembrando que o parque desportivo magnifico que possui foi na sua quase totalidade pago pela Câmara de Matosinhos. É o raio também da luta política, mas embrulhada mentira. Uma lástima.
Acresce que todos os clubes do concelho possuem instalações desportivas que são municipais ou pagas aos clubes pelo Munícipio. Que apareça quem me queira desmentir, sobretudo os muitos amigos que temos no Padrão da Légua. Mudam-se os tempos e os líderes politicos e mudam-se as vontades. Nem que tenha de entrar em campo a mentira.
Também aqui o Leixões merece justiça por parte do Tribunal de Contas. Também aqui o Tribunal de Contas deve apreciar a lisura da proposta da Câmara ao Leixões. Também aqui, alguns clubes de Matosinhos devem ser gratos e não ingratos, devem ser de Matosinhos e não de outras paragens.   

UNIÃO FAZ A FORÇA E O MILAGRE

A vida do Leixões está a necessitar cada vez de mais da força e união de todos os leixonenses e matosinhenses. Tem de banir, sem qualquer receio, todos aqueles que procuram ser falsos seguidores, impostores e outros vítimas da cegueira política.
Carlos Oliveira, em vésperas da festa ao Mártir S. Sebastião, aparece flagelado pelos mais diversos ataques, num calvário de cerca de nove anos, com os bons leixonenses, que geram a "união leixonense", a pedir-lhe que faça o quase impossível para não deixar o clube e a procurarem desagravar o presidente e a sua equipa admnistrativa da SAD, vítima duma legislação cega e duma Justiça que interpreta tal cegueira.
A SAD do Leixões que tem vindo a entregar um valor de 400 e tal mil euros, que estabeleceu um acordo e que tem vindo a cumprir, faltando somente menos de metade daquele valor, não foi absolvido pelo interesse demonstrado, antes lhes foi colocada  a decisão de prisão pelo crime "hediondo" de não cumprirem: nove meses de cadeia, com pena suspensa! Gestores que nunca usufruiram de qualquer cêntimo pelo seu trabalho, antes, o presidente foi ao seu bolso buscar valores avultados para acudir a pressões de gestão.
Mas o povo do Leixões não se cala e não aceita, sem apresentar as suas razões em recurso. Então, se voltará a discutir o "crime do Leixões".
Numa reunião na noite da passada quinta-feira, Carlos Oliveira esteve reunido com leixonenses, que fazem parte da "União Leixonense". Disse da sua mágoa, historiou o caminho de calvário que tem sido a sua vida no clube, abrindo caminho para se afastar do mesmo, entregando a sua cadeira a quem se mostrar capaz de resolver a situação de grave crise do Leixões.
Contestou a dureza da pena sofrida, mas mostrou-se convicto que a mesma, após recurso, dirá da injustiça da mesma.
Historiou perante mais de uma centena de associados o que tem sido a sua existência à frente da SAD, o sacrificio de nove anos consecutivos para inscrever o clube nas provas nacionais de futebol, bem como sublinhou que "ao contrário do que muitos dizem, nunca precisou do Leixões para o seu sucesso empresarial, agora ainda mais enaltecido pela sua empresa ter sido considerada a melhor empresa nacional no sector de sinalização". Focou, ainda que, para além desse sucesso, já está a trabalhar em Cabo Verde, Angola, Moçambique e outros países.
Disse, ainda, da sua mágoa por muita gente cega pela política que querem afectar o Leixões e outros por interesses pessoais. Deixou bem expresso onde está a ferida. E o povo leixonense percebeu-o.
Informou das negociações a que se tem votado, dia e noite, para, mais uma vez, inscrever o clube, deixando a nota importante que o clube não acaba e vai ser inscrito, mas terá de viver ainda mais dentro de um orçamento mais apertado, contando cêntimos a cêntimos.
Todos os presentes, com aplausos, seguiram as palavras de Carlos Oliveira.
Presente na reunião, por breves momentos, o presidente da Câmara, Guilherme Pinto, que para além de historiar a vida de Carlos Oliveira no clube, foi ali desagravar a situação dele e dos seus colegas de Administração pela sentença, para ele injusta, da Justiça ao julgar o processo duma falta de entrega de imposto que está a ser entregue, mercê de um acordo, mas que a Justiça decidiu sobrelevar o crime que a lei (mal) prevê.
O autarca crê em melhores dias e abraçou o presidente leixonense.
E a noite prosseguiu. Carlos Oliveira a todos falou e ouviu, deixando a certeza que a semana que aí trará boas novas, e um clube baseado na realidade financeira que possue, irá lutar, com gente jovem, se possivel com gente de Matosinhos. Deu ainda a conhecer que existe a possibilidade da entrada na SAD de investimento duma empresa internacional.
Em suma: a união está a fazer a força. Carlos Oliveira certamente que não dormiu melhor, mas o conseguir ter desabafado lhe fez bem. Obrigado, Carlos Oliveira.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

VAMOS MOSTRA QUEM SOMOS E O QUE VALEMOS

Este homem - Carlos Oliveira - e mais os seus três colegas de Administração da SAD do Leixões, estiveram hoje sentados no banco dos réus do Tribunal de Matosinhos, ouvindo uma sentença de prisão de um ano, com pena suspensa, mas com o carimbo de "criminosos". Ouviram o douto tribunal, sem apelo nem agravo, a tratá-los como malfeitores continuados. 
Não queremos discutir esta pedrada da Justiça, mas queremos pois, mais uma vez, a Justiça julgou e condenou gente de bem, gente solidária, gente competente, exemplos na sociedade, só porque se dedicaram a uma causa que é de Matosinhos, lutaram e sofreram dificuldades e na hora do julgamento pela simples falha do não pagamento ao Estado, foram tratados como um qualquer cadastrado. O seu estatuto de gente de bem para nada serviu. A sorrir, andam aí à solta, devedores de milhões, essas sim associações de malfeitores. E alguns até são condecorados.
Por isso, nós todos, sobretudo os leixonenses, devemos procurar e conseguir desagravar esta gente boa que se dedicou até à exaustão fisica, financeira e moral pelos nossos ideais.
A hora é de chamada geral. Os que bateram nas costas de Carlos Oliveira - e que agora não se sabe aonde param! - terão de surgir a seu lado e ajudá-lo a suportar a ciclópica crise que o Clube atravessa, incluindo o seu próprio desaparecimento.
A comunicação social já começou a tratar-nos com gente fora da lei, a colocar ainda mais pedras no caminho do Leixões. Nós não somos clube grato para muitos e alguns dizem ser vizinhos amigos.
Vamos à luta. Sou um leixonense velho, mas o que puder por ajudar e por não deixar enlamear aqueles que, sem qualquer benesse, se entregaram ao nosso Clube.
Carlos Oliveira, Fernando Rocha, Sílvia Carvalho e Rui Costa, obrigado pelo vosso sacrifício e martírio da alma. 
Nós temos de limpar o bom nome desta gente e do Leixões. Como? Lutando em todos os espaços da cidade e fora dela. Somos gente e os nossos antepassados não nos perdoariam se ficássemos quietos ou vilmente entretidos na intriga.