sábado, 30 de junho de 2012

O MELHOR É PENSAR O PIOR

A notícia do jornal "A Bola" já tem uns anos. Falava da descida do Leixões. Hoje a situação é pior. O Leixões perdeu o campeonato da Esperança. Pelo que se vai sabendo e pelo que se vai falando nos locais leixonenses de discussão na cidade, a situação não é de descida é de desaparecimento. Parece que o drama está para entrar em campo. O actual administrador da SAD está demissionário, enquanto a mesma está praticamente sem quorum, pois Fernando Rocha também saíu. A Justiça também entrou em campo e pretende infligir uma derrota ao clube. A oposição política à Câmara é um adversário que não olha a meios para procurar que os leixonenses não cheguem à bola. Aproxima-se vertiginosamente o dia em que o clube irá receber a má notícia da boca da Liga. No próximo dia 5 os actuais dirigentes da SAD irão ouvir da boca da juiza a sentença de um caso que não deveria ter sido considerado com pena. Mas o Leixões não tem sorte, a bola vai para fora ou bate na trave. Os matosinhenses e os leixonenses parecem anestesiados e prontos para a notícia negra. Não acreditamos que tal aconteça. Temos esperança que, à última hora, marquemos golos. Aquele que até agora tem sido o nosso Ronaldo irá fazer a sua jogada habitual, driblar os problemas e fazer o golo da vitória. Rasguemos, pois, a notícia acima. Ou teremos de pensar o pior? Temos medo.

METRO FORA DOS TRILHOS

O Metro do Porto há mais de um ano que está por ter nova Administração. Anda toda a gente às turras, sobretudo, segundo parece, no Governo. O ministro Santos Pereira não consegue, pelos vistos, escolher a nova Administração, enquanto os autarcas da Junta Metropolitana também andam numa guerra de nomes e de cunhas. Só neste País é que tal acontece. No Metro o dr. Ricardo Fonseca, como fez no Porto de Leixões, estava a arrumar e bem a casa. Mas está farto. E tem razão para isso. Só não se admite que o Governo maltrate desta maneira o Porto. E por cá, só paleio. Já está a ser preciso um bocadinho de força, de ir lá abaixo à Mouraria bater o pé. E ninguém tenha medo porque ninguém ficará trilhado na porta...

ENTÃO O ESTADO NÃO EMAGRECE OU É O POVO?

EU ATÉ NÃO GOSTO DELE, MAS...

... mas está a dar nas vistas. É verdade que ele não se tem metido nas tricas da troyka, preferindo pegar na pasta e nas amostras, e toca a andar por esse mundo fora como caixeiro viajante. Ainda há poucos dias, no Brasil, como um perfeito azeiteiro, conseguiu abrir o mercado para a exportação do azeitinho português para consolo dos brasileiros. Agora, em Baku (que raio de nome), no Azerbaijão, firmou um acordo para que 44 empresas portuguesas exportassem carne lusitana. O homem não pára. O Ministro dos Negócios Estrangeiros, ou ganha comissão, ou, então, está a dar duas de avanço a Passos Coelho. O Primeiro Ministro leva os industriais a passear. Paulo Portas não vai nisso e é ele mesmo que mostra ao freguês o que leva na pasta: o melhor de Portugal. Depois digam que ele só sabia andar pelas feiras. Ele andou mas foi a aprender o valor dos nossos sabores. Está a tornar-se num Paulo...Portões. Os dois "pês" dele estão a ser mais gostosos do que os dois do Coelho...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

GOLPE ESTADO OU NÃO?

Em Agosto entra em actividade a nova Lei Laboral. Que o Presidente da República ratificou. Começa uma vida velha para os trabalhadores, doutros tempos. Trabalhar mais e ganhar menos; horas extraordinárias para um banco de horas; feriados extintos; facilidade no despedimento sem justa causa, e muito mais. Um verdadeiro atentado aos direitos dos trabalhadores e dizem alguns entendidos uma ofensa grave à Constituição Portuguesa. Já não bastava o roubo dos subsídios, que eram irrevogáveis, do subsídio de férias e de Natal. Houve em 1975 um Verão Quente. Esperemos que não se repita 37 anos depois. Haja prudência nos patrões e capacidade de diálogo a par de sofrimento por parte dos trabalhadores. Não estamos em tempo de golpes de Estado, mas também não estamos em tempos de escravatura.

SERIA BOM QUE NÃO ACONTECESSE, MAS...

O senhor ministro da Economia passou hoje um mau bocado, salvo erro na Covilhã. Elogia-se o querer dialogar com os trabalhadores, mas é preocupante não saber que não se deve brincar com o fogo. Os trabalhadores estão em brasa e depois podem suceder os focos de incêndio como se registaram. E é capaz de não ser o primeiro. O mal é começar. É bom que os senhores governantes pensem nisso.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

BOM NEGÓCIO PARA INVESTIR

Pode parecer que estamos com efeitos da nortada na mona. Mas não é verdade. Verdade é que o Governo decidiu andar para aí a encerrar Centros de Saúde e a fazer uma razia no Serviço Nacional de Saúde. Com o fecho dos Centros de Saúde, sobretudo no interior, a malta da minha geração vai ser um ver se avias. A grande maioria não demora a ser encaixotada. Ou por falta de assistência médica ou por impossibilidade, qualquer dia, de comprar aspirinas. Daí que talvez seja um bom negócio investir na construção de cemitérios, talvez em Parcerias Públicas e Privadas, já que os cemitérios do interior não dão para  muitos moradores. Fica a ideia para os senhores ministros que andam envolvidos nesta confusão do deixa, tira e mata.

PASSOS COELHO É ISTO QUE QUER

Agora a competitividade vai ser assim. Nem que cheire mal...

MAS A MALTA ENGOLE E NADA DIZ?

A nossa Selecção Nacional jogou bem e não teve a sorte pelo seu lado. Rui Patrício mostrou que vai ser disputado; na defesa desde João Pereira a Coentrão todos foram grandes. No meio campo Veloso, Rui Meireles e Moutinho, sobretudo este, deram nas vistas. Na frente Nani o menos constante, Ronaldo a quem se perdoa quando as coisas não correm bem e os três pontas de lança, os mais fraquinhos. Palavras de elogio para o esforço dos chamados suplentes Varela e Custódio. Para Paulo Bento e a sua equipa um abraço de reconhecimento.
Só não se aceita a cegueira de Pinto da Costa quando vem referir que na selecção só houve Moutinho. É pena esta forma de viver. Moutinho foi dos melhores, mas não o melhor. Todos sabemos que Pinto da Costa necessita urgentemente de fazer um negócio. É que se não vender algo que se veja, virá aí muito mau tempo. Para ele e para os seus colegas de negócio. Mas não precisava de dar entender que precisa de mudar de lentes.

PARA O SENHOR PASSOS COELHO FAZER CONTAS


O Governo embandeirou em arco porque o IVA na restauração aumentou 100%. Só não disse que, conforme desabafou a Associação dos Industriais de Gastronomia, uma grande maioria não pagou e a outra hipotecou-se na Banca ou foi mexer no que tinha ao alto para garantir um empréstimo. 
A grande realidade é que todos os dias fecham restaurantes e todos os dias vão trabalhadores para o desemprego.
E, já agora, em jeito de conversa de esquina, sabem quanto é que os restaurantes, durante as festas dos santos populares tiveram de pagar de IVA por cada sardinha assada? Eu digo: cada sardinha vendida a 1,5 euro, 23% são 35 cêntimos. Agora multipliquem pelos milhões de sardinhas que foram assadas e vendidas. Por cada sardinha, lá íam 70 escudos para o cofre do ministro Gaspar!

TEM DE SE REMEDIAR COM POUCO....

A notícia vem nos jornais. O conhecido banqueiro e, agora, presidente da Fundação Gulbenkian, foi reformado como homem da Banco com 351 mil euros anuais, ou seja assim a modos de 25.000 por mês (cinco mil contos doutros tempos). A gente lê e quase não consegue reagir sem dizer uma asneira. Não acreditamos que seja verdade. Esteve num Banco e tem direito a esta "miséria" e aquele que está sentado num banco...de jardim, recebe 300 euros por mês. Bendita igualdade...

terça-feira, 26 de junho de 2012

FELIZMENTE, A ASPIRINA NÃO ENTROU NO SACO

A notícia rebento hoje: mais uma fraude de dezenas de milhões. Desta vez mete medicamentos caros, médicos, delegados de propaganda médica e gente que já morreu. Os medicamentos roubados eram vendidos para o estrangeiro e que precisava deles, só tinha duas oportunidades: ou arranjar uma farmácia que escapou ao negócio ou morrer.
Isto, na verdade, é um país a saque. Mas há muito tempo.
Eu, ao menos, respirei fundo, as minhas amigas aspirinas conseguiram escapar. Felizmente para mim e para os que só tem umas dorzitas.

VEM AÍ MAIS MAU TEMPO PARA O BOLSO

O Honório Novo diz ter um gato chamado Gaspar. A minha filha também. E eu gostava do bicho, mas confesso que, desde há algum tempo, eu não posso ver o bicho. E até o miar do animal é mais rouco e vagaroso...
Ora, esta tarde, ouvi o ministro dizer que não há mais austeridade, mas... E aqui eu dei um salto. Ai vem, vem, mais a mãozinha meter-se no nosso bolso. É que o dr. Gaspar deixou fugir que se houver necessidade, está escrito no acordo. O vice-ministro PPC também anda assustado. E vem aí mais do mesmo.
Só não sei, nem sequer os 77 economistas que escrevem nos jornais e vão à televisão, como é que a mais austeridade se vai chamar.
A mim já me roubaram o que havia para roubar. Só falta dizer que o ano vai passar a ter seis meses.
Não haverá, nos papeis velhos nos armários de S. Bento, das décadas de 30 a 50, do século passado, que possam dar uma ajuda? Só os números, as operações. O paleio não interessa. É que parece que o mestre de finanças percebia da poda.
Nós já não podemos mais. E a corda já não tem mais que esticar. Pode rebentar.

MORRER EM PÉ

Não vou escrever um apontamento que não me tenha chocado e de que maneira! Um testemunho dos tempos que vivemos.
Ao passar numa das ruas já perto da minha residência dei de frente com uma cara conhecida de há muitos anos. Há muito tempo que não nos víamos. O Miguel (nome fictício) pareceu-me com um ar doente e desleixado. Sabia que ele tinha estado a trabalhar fora do país, mas nunca tive notícias da sua estabilidade social. Agora fiquei a saber que regressara a Portugal e a Matosinhos, sua terra natal, em 2010. Ficara viúvo em França, desempregado, e vivendo do apoio de um filho com 45 anos, mas este também a lutar contra os pontapés da vida todos os dias. Regressou a casa de seu velhos pais e procurou emprego, ele que é um técnico especializado, mas tinha 75 anos. Nada arranjou. Recentemente faltou-lhe o pai e, agora vive só com sua mãe e comendo duma reforma já de si reduzida. O Miguel (nome ficticio) disse-me estar farto da vida. Sem dinheiro para um café e sem qualquer ponta de esperança. Conversamos, encostados à parede, e quase choramos. Nos olhos ele ainda vi humidade. Dei-lhe a esperança que se pode dar para quem a mesma não é quase nada. Procurei ajudá-lo e pedi-lhe um novo encontro. Fiquei com medo de o não ver mais.
É este o mundo, o Portugal em que vivemos. 

PERDI UM AMIGO

Fui surpreendido com a morte do Joaquim Baptista Pereira. Tinha 80 anos. Uma vida inteira trabalhou na Comercial Gónia, pois era tio de Mário Maia, irmão de sua estimada esposa Geninha.
Durante muitos anos, para além de bom jogador de hóquei em campo, foi também dedicadíssimo dirigente do Leixões e da Associação do Porto. Fomos companheiros de equipa no Leixões e no Académico de Braga. Era um ser humano do mais brilhante quilate. Amigo, sereno no falar e activo na dedicação.
Acabou para a vida e eu não tive oportunidade de lhe dizer adeus. Tarde soube do seu funeral.
À sua família deixo um abraço de solidariedade nesta hora dificil. O Baptista merece ser recordado. Ele era um "Américo Pacheco" do Leixões Sport Clube.  

segunda-feira, 25 de junho de 2012

CALMA, MUITA CALMA

Acabei de ler que o Leixões, melhor a SAD Leixões Futebol, é um dos nove clubes que tem o machado sobre a cabeça, quanto à admissão no calendário do futebol profissional da próxima época. Por causa da notícia já recebemos meia dúzia de telefonemas com preocupação. 
Ora, meus amigos, isto era de esperar. O Carlos Oliveira e seus colaboradores (se é que os há) não estão parados à procura de soluções, acreditando que dentro dos prazos estipulados tudo se resolverá a bem.
Mas se tudo se resolver, como acreditamos, certamente que muita coisa vai mudar, certamente até a Administração do Clube, melhor da SAD. Vamos ter de apostar numa vida nova. Só poderemos gastar o que tivermos, nada mais do que isso. O futebol do Leixões irá ser aquilo que os leixonenses pretenderem, a par dos matosinhenses que decidam, uma vez por todas, saber que existe o clube com mais de 100 anos.
Repetimos o que já escrevemos: teremos de ser o exemplo para o futebol nacional. Competiremos com o pêlo do nosso cão. Matosinhos sempre teve uma "cantera" de bons jogadores. Vamos jogar só com rapaziada da nossa terra. Eu, por mim, não tinha receio.
E quanto ao resto, muita calma, muita cabeça fria e nada de exageros. A vida não vai para isso.

É URGENTE, CARO PRESIDENTE!

É urgente reparar a Rua de Brito Capelo. Toda a gente o diz e milhentas vezes. Só quem ali passa, todos os dias. Não há dia sem um desastre e alguns graves. As pessoas tropeçam nas nas pedras e muitas das vítimas tem de ser socorridas no hospital. Já vi quem tivesse ficado ferido e com os óculos partidos. Na última sexta-feira, junto do Montepio, mais um acidente e grave. Vemos os estrangeiros a ficarem aflitos sobre os perigos que surgem debaixo dos pés e não só a pessoas de idade.
Caro Presidente Guilherme Pinto, não podemos ficar "pelo vamos tomar providências". É preciso actuar e em força.
É preciso, ainda proibir as cargas e descargas de camiões, quando há espaço para isso nas ruas laterais. Que anda a Polícia a fazer?

NADA DE COMER SARDINHA E ARROTAR A LAGOSTA

Com grande sacrifício, disso ninguém duvida (e volto a repetir o quanto me custou ver aqueles quatro abnegados dirigentes, entre os quais o presidente que foi ao seu bolso aquilo - e muito - que era seu), há que procurar manter o Leixões somente com aquilo que os leixonenses e matosinhenses quiserem pagar. Temos de dar a oportunidade à nossa gente jovem, com um treinador da nova geração, que ninguém conheça, mas quem saiba trabalhar para o futuro, fazendo nós o valor da equipa com o nosso apoio constante, em treinos e jogos, apoio aos responsáveis. Será um regalo, perdendo e ganhando ver crescer a nossa aposta com a nossa gente e com a juventude que queira e possa vestir as gloriosas camisolas. Sejamos exemplo, o exemplo que o futebol português necessita como de pão para a boca. Não há dinheiro em parte alguma. Os clubes são todos, mesmo os grandes, uma mentira. E nós, Leixões, vamos ser somente o que podemos ser, com sacrificio, mas com verdade. Não podemos comer sardinha e arrotar a lagosta.

domingo, 24 de junho de 2012

O CRIME DA VENDA DO ESTÁDIO DO MAR...

A compra do Estádio do Mar por parte da Câmara de Matosinhos teve o não do Tribunal de Contas. Parece que, agora, depois do recurso do Município, o processo irá ser revisto. E terá de ser feita justiça. O Leixões merece ser ajudado. O Leixões tem de ser ajudado. Como tem sido outros clubes - e bem - no concelho de Matosinhos.
Ao Leça foi pago por duas ou três vezes a iluminação do Estádio, a par do relvado e de inúmeros subsídios;  o Perafita teve quase total ajuda para o seu bonito parque desportivo; igual aconteceu ao Lavrense; o Lusitano de Santa Cruz só existe com um benemérito local e a Câmara Municipal; o Padroense tem umas instalações magníficas com um fortíssimo naco da Edilidade matosinhense; o Custóias, idem, idem, aspas, aspas; o Leça do Balio igualmente; o FC de Infesta nos seu terreno da Arroteia e das Laranjeiras enormes ajudas da Câmara lá moram; no Senhora da Hora não houve melhor comparticipação porque o clube tem o seu campo de jogos em terrenos da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
Já há muita gente a perguntar: e o Leixões não recebeu nada? Pois recebeu, mas muito pouco para o que já deu a Matosinhos e ao desporto nacional nos seus 105 anos de existência.
Há terras, como Braga, Aveiro, Leiria, Coimbra, e tantos outros que a Câmara local construiu os estádios e entregou-os aos clubes para os gerir a troco quase duma importância simbólica. E o Tribunal de Contas não sabe disso. E nessas terras "beneficiadas" pelos municipios de várias cores politicas, também tem problemas financeiras e de sociedade carente.
O Estádio do Mar, na sua grande força de custos, foi pago pelos pescadores e pelas actividades à volta da pesca e duma terra piscatórica. Só por isso merece respeito.

Matosinhenses e...leixonenses

Um dia destes fui dar com quatro cidadãos sentados no banco dos réus do Tribunal de Matosinhos. Estavam ali por tiveram a infelicidade de estarem a servir o Leixões. E ninguém quer saber disso, o que é preciso saber é se o clube se inscreve ou não nas provas nacionais de futebol. Como? Não interessa.
Carlos Oliveira, Silvia Carvalho, Fernando Rocha e Rui Costa estavam a responder perante a Justiça como se fossem uns malfeitores. Praticaram o crime de entregar o IVA fora do prazo. E só os Serviços de Finanças e o Tribunal é que ligaram ao caso. Os leixonenses, esses mesmo sabendo o que se passa, nem sequer apareceram a dar uma palmada de alento aos dirigentes. Já não digo ajudar o Leixões, pois isso são poucos ou quase nenhuns que o fazem. Parece que em Matosinhos não adeptos e amigos do Leixões. Doutros clubes sabemos que há, e só o FC Porto tem mais associados que o clube do Estádio do Mar.
Depois o concelho parte-se e reparte-se por inúmeros emblemas, muitos deles também de fora de portas.
Só nos admiramos que haja um Carlos Oliveira, Silvia Carvalho, Fernando Rocha e Rui Costa e mais meia dúzia. De resto, só interessa que o Leixões contrate o Mourinho como treinador e o Ronaldo como jogador...
Pobre clube centenário a quem poucos ligam. Até quando? Quando será que Matosinhos terá leixonenses?

O ANÍBAL DAS MEDALHAS

No curto espaço de uma semana Anibal Cavaco Silva - o nosso Presidente - recebeu duas medalhas e de ouro municipal. E ainda há quem diga que os Municípios estão mal. Houve visto do Tribunal de Contas?

sábado, 23 de junho de 2012

No Rio e no Menezes

Apesar de se saber, sentir e amargurar a crise, a festa é festa. Sabemos que o Ronaldo veio mesmo a jeito, mas ao vermos o dinheiro que se vai gastar com os festejos do S. João, sobretudo o fogo de artifício ao qual até o Cavaco vem bater palmas (que pena que o vento não faço ondas no Douro), apetece-nos mesmo mandar umas marteladas no toutiço dos presidentes da Câmara do Porto e Gaia. E, também no presidente do Tribunal de Contas. Não acham que é deitar dinheiro fora. 
Nós já dizíamos e sentíamos isso, há perto de 20 anos, quando tinhamos responsabilidade nas Festas de Matosinhos, que era um desaforo, por 20 minutos de fogo, pagar 3.500 contos! A tradição mandava e o povo gostava. Mas...
Hoje custará muito mais. E em hora de apertar o cinto, de fome, tudo isto é uma afronta. 
Martelada neles. Com força.
NÃO SE AGUENTA MAIS


Tinha decidido que não escreveria mais nas redes sociais. Então no facebook nem pensar, tamanha é a pouca vergonha que se encontra em diversos espaços. Regressei, no entanto, ao blog, pois aqui poderei expressar-me e reagir a tudo que me envolve. Desde o Matosinhos triste e sem horizonte (o mar é que só Deus o poderá alterar, e Deus, felizmente, não tem, julgo eu, preferências políticas e, sobretudo, partidárias. O que nós vemos e ouvimos nada de bom prenuncia para a nossa terra. A mediocridade começa a ser a medida porque se medem as atitudes que testemunhamos e nos mais diversos campos da sociedade, está claro, especialmente, nas colmeias partidárias.
E por tal motivo Matosinhos está cinzento, está triste.
Há necessidade de acordar quem gosta da terra em que nasceu ou que escolheu para viver. Tem de haver horizonte.
Ainda há cidadãos que,embora em tempos possam ter vestido a roupagem de convicções politiqueiras, a maioria está desiludida e acantonada. Gente do PS, do PSD, do CDS, do PCP e muitos deles independentes.
Há que pôr toda esta gente a reflectir e a mexer, mostrando àqueles que julgam que podem decidir por todos os outros, que se terão de desenganar e se preparar para ouvir o que certamente não julgavam ouvir. Matosinhos não pode dar a sensação de estar anestesiado.
Há que criar o MOVIMENTO SÓ MATOSINHOS, mostrando que a terra está viva, o mar bonito e o horizonte luminoso.
Basta de tristeza, de gente cinzenta, de seguidores do oportunismo.
É, por tudo isto, que volto a escrever. Espero ter eco das minhas palavras, do meu desabafo. Os anos de vida já são de ter em conta, mas enquanto houver voz e cabeça fresca, contem comigo.