domingo, 24 de junho de 2012

O CRIME DA VENDA DO ESTÁDIO DO MAR...

A compra do Estádio do Mar por parte da Câmara de Matosinhos teve o não do Tribunal de Contas. Parece que, agora, depois do recurso do Município, o processo irá ser revisto. E terá de ser feita justiça. O Leixões merece ser ajudado. O Leixões tem de ser ajudado. Como tem sido outros clubes - e bem - no concelho de Matosinhos.
Ao Leça foi pago por duas ou três vezes a iluminação do Estádio, a par do relvado e de inúmeros subsídios;  o Perafita teve quase total ajuda para o seu bonito parque desportivo; igual aconteceu ao Lavrense; o Lusitano de Santa Cruz só existe com um benemérito local e a Câmara Municipal; o Padroense tem umas instalações magníficas com um fortíssimo naco da Edilidade matosinhense; o Custóias, idem, idem, aspas, aspas; o Leça do Balio igualmente; o FC de Infesta nos seu terreno da Arroteia e das Laranjeiras enormes ajudas da Câmara lá moram; no Senhora da Hora não houve melhor comparticipação porque o clube tem o seu campo de jogos em terrenos da Santa Casa da Misericórdia do Porto.
Já há muita gente a perguntar: e o Leixões não recebeu nada? Pois recebeu, mas muito pouco para o que já deu a Matosinhos e ao desporto nacional nos seus 105 anos de existência.
Há terras, como Braga, Aveiro, Leiria, Coimbra, e tantos outros que a Câmara local construiu os estádios e entregou-os aos clubes para os gerir a troco quase duma importância simbólica. E o Tribunal de Contas não sabe disso. E nessas terras "beneficiadas" pelos municipios de várias cores politicas, também tem problemas financeiras e de sociedade carente.
O Estádio do Mar, na sua grande força de custos, foi pago pelos pescadores e pelas actividades à volta da pesca e duma terra piscatórica. Só por isso merece respeito.

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