sábado, 23 de junho de 2012

NÃO SE AGUENTA MAIS


Tinha decidido que não escreveria mais nas redes sociais. Então no facebook nem pensar, tamanha é a pouca vergonha que se encontra em diversos espaços. Regressei, no entanto, ao blog, pois aqui poderei expressar-me e reagir a tudo que me envolve. Desde o Matosinhos triste e sem horizonte (o mar é que só Deus o poderá alterar, e Deus, felizmente, não tem, julgo eu, preferências políticas e, sobretudo, partidárias. O que nós vemos e ouvimos nada de bom prenuncia para a nossa terra. A mediocridade começa a ser a medida porque se medem as atitudes que testemunhamos e nos mais diversos campos da sociedade, está claro, especialmente, nas colmeias partidárias.
E por tal motivo Matosinhos está cinzento, está triste.
Há necessidade de acordar quem gosta da terra em que nasceu ou que escolheu para viver. Tem de haver horizonte.
Ainda há cidadãos que,embora em tempos possam ter vestido a roupagem de convicções politiqueiras, a maioria está desiludida e acantonada. Gente do PS, do PSD, do CDS, do PCP e muitos deles independentes.
Há que pôr toda esta gente a reflectir e a mexer, mostrando àqueles que julgam que podem decidir por todos os outros, que se terão de desenganar e se preparar para ouvir o que certamente não julgavam ouvir. Matosinhos não pode dar a sensação de estar anestesiado.
Há que criar o MOVIMENTO SÓ MATOSINHOS, mostrando que a terra está viva, o mar bonito e o horizonte luminoso.
Basta de tristeza, de gente cinzenta, de seguidores do oportunismo.
É, por tudo isto, que volto a escrever. Espero ter eco das minhas palavras, do meu desabafo. Os anos de vida já são de ter em conta, mas enquanto houver voz e cabeça fresca, contem comigo.

2 comentários:

  1. Fico contente por vê - lo a escrever de novo. Também eu apanhei o dito "trauma" e tenho andando um pouco fugido no silêncio.
    Quem sabe se um dia o "Matosinhos Hoje" não renasce e se impõe contra as vergonhas, as censuras e os mecanismos da sociedade conformada.

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  2. Fico muito contente com o seu renascimento. Faz-nos falta e, igualmente, faz-lhe falta estes momentos de desabafo, de intriguite, de maledicência. Matosinhos, e a sociedade portuguesa, precisam de quem pensa e é capaz de pôr em prosa o seu pensar. Um grande abraço e, prometo, vir visitá-lo com frequência. Tenho de confessar que a preguiça também me dá e nem sempre me disp+onho a escrever. Vou fazer um esforço, Amigo Joaquim Queirós.

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