Muito tarde (minha mãe morreu aos 52 anos) tentei procurar a origem de quem não lhe deu o nome. Só para saber. Sem sucesso, embora perceba que haja ainda por aquelas bandas que esconda algo que poderia fazer luz.
Várias vezes tenha ido a Gouvães do Douro. Apalpa as pedras, provo as uvas, mesmo cobertas de pó, visito a igreja em que a Eugénia foi baptizada há 100 anos, sinto como se algo me atraísse. Trouxe comigo - e todos os dias passo nela as minhas mãos - um bocadinho de terra diuriense.
Sei que irei morrer sem ter acesso a qualquer informação. Mas ainda quero voltar a Gouvães. Também é a minha terra.
Sem comentários:
Enviar um comentário