sábado, 8 de outubro de 2011

LEIXÕES DEIXOU CAIR UMA LÁGRIMA

A bandeira do Leixões está a meia haste. O Leixões deixou caír uma lágrima. Morreu Albertino Castanheira, um cidadão que chegou a Matosinhos, ainda muito novo, vindo de Tábua, para se tornar industrial da restauração. Ver e amar o Leixões foi uma obra do momento. Foram anos e anos de dádiva. Sócio dedicado, dirigente abnegado, sempre pronto a atender tudo e todos. O futebol para ele era uma paixão, mas sempre a pensar no Leixões, esquecendo o Sporting da sua juventude. Jogadores, leixonenses, dirigentes e árbitros de todas as cores sentavam-se à mesa do restaurante Castanheira, na Avenida da República. Anos e anos. Nos momentos de grandeza e miséria desportiva. O Castanheira estava sempre atento.
Pois a morte levou-nos o grande amigo Albertina. Na manhã de hoje, no Hospital de Coimbra. Não resistiu mais aos seus padecimentos e à tristeza de passar a viver longe da "sua terra" e do seu clube. Vai a sepultar, amanhã, domingo, em Tábua.
No Leixões e na face dos seus amigos, que foram muitos, correrá uma lágrima.
Um exemplo de dedicação que nos foge. A seus familiares um voto de condolências e de saudade. Ao Leixões, que perdeu um dos leixonenses autênticos, sempre sem querer aparecer na fotografia, foge um dos seus pilares.
Albertino Castanheira tinha 74 anos.

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