quarta-feira, 5 de outubro de 2011

O DISCURSO DO PRESIDENTE DA REPUBLICA

Hoje comemorou-se os 101 anos da implantação da República. Numa hora em que a mesma vive num enorme estremeção e do qual ainda ninguém tem a devida dimensão na sua repercussão futura. Nós já não mandamos na Lusitânia. Não podemos dar um passo sem perguntar ao estrangeiro, sobretudo aos franceses e alemães se o podemos dar.
Todos os dias ouvimos as mesmas acusações e promessas. Dos políticos aos economistas. Então, estes, para cada um o seu paladar. Dos políticos já não esperávamos outra coisa.
O país vive (?) em desassossego. Anuncia-se que iremos defrontar um tempo em que se dará valor ao pão e ao tostão. Ficamos aterrorizados quando o Primeiro Ministro ou outro qualquer ministro fala. É só para tirar, para privar, para encolher.
É por isso que julgávamos que íamos ouvir da boca do Presidente, em hora tão própria, palavras de critica a muitos comportamentos de toda a gente, inclusivé dele quando Primeiro Ministro e o primeiro a dar o sinal de gastador do dinheiro que nos caía até pelo telhado, mas essencialmente de anúncio de "greve geral" à actividade dos partidos no que respeita à luta sem quartel, solicitando, impondo até (aqui a democracia musculada é necessária) para que se faça um interregno para o arregaçar de mangas para o trabalho e para a luta dos especuladores que todos os dias nos espreitam. Queríamos ouvir uma voz mais forte, motivadora, mas não uma voz comprometida. O país precisa de quem saiba dar um murro. Isto já lá não vai com punhos com botões dourados, nem com fanfarras. É com trabalho. Com verdade. Com amor ao País.
E isso não ouvimos. As palavras foram soltas, gastas, sem força.
Estamos a precisar de quem se faça ouvir e faça o país mexer-se.

2 comentários:

  1. Este presidente só serve para cortar fitas.
    O Povo está cheio de fitas dos políticos, só governam pensando neles e o Povo que se lixe.

    visconde de trovões

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  2. O presidente fez um discurso típico de comemorações, é um discurso para agradar, oco, muito bonito e falso. É o que vivemos: tudo cheio de flores, mas são de plástico. O comodismo e o conformismo está presente em todos os rostos. É triste, mas é isto que vivemos.

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