terça-feira, 10 de julho de 2012

ATENÇÃO, MATOSINHOS!

É verdade, caros amigos, querer é poder. Nesta hora em que o Leixões vive de incerteza de continuidade e o seu Presidente Carlos Oliveira, apesar de vergastado pelas chamadas urgentes sobre a área de gestão, de desaires desportivos e de clamorosa falta de apoio para fazer face a uma situação de falência económica e financeira, herdada de tempos em que o gastar não era problema, porque quem viesse atrás fecharia a porta, em que é chamado a Tribunal para responder por faltas que foram cometidas por falta de apoio de todos nós, há que tomar uma atitude, ou não se paga a ninguém e a SAD é tornada insolvente, não podendo o clube ser profissional nem concorrer a provas nacionais, ou, então, voltamos ao clube de 1917, mandando as camisolas rubro-brancas para os distritais da Associação de Futebol do Porto.
A acontecer estas situações é uma vergonha para Matosinhos em mais de 100 anos de história.
Há necessidade urgente de haver quem se junte a Carlos Oliveira e o apoie a resolver tão dramática situação.
O Leixões não pode ter 2.000 sócios contribuintes, enquanto o FC Porto, em Matosinhos terá 10 vezes mais!
O clube tem direito a ser considerado como o mais importante no concelho e como tal ser tratado por quem governa a nossa terra, sem medo das reacções doutros clubes (Leça, Infesta, Perafita, Lavrense, Lusitano de Santa Cruz, Desportivo de Leça do Balio, Custóias e Padroense, tem parques desportivos com cerca de 100% de investimento municipal) da posição inadmissível do Tribunal de Contas no que respeita à venda do Estádio do Mar à Câmara Municipal, com argumentos que não teve para a construção dos estádios de Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria e Algarve!
Estamos aqui a fazer uma chamada geral aos meus concidadãos para que se inscrevam como sócios e a tentar sensibilizar empresas como a GALP, APDL, JP SÁ COUTO, UNICER e tantas outras, pois com um pequeno e constante esforço poderão respeitar o povo e a terra de Matosinhos que tem no Leixões uma das realidades queridas da sua longa história.
Não admitimos que não sejamos compreendidos.

1 comentário:

  1. Mesmo que me queiram calar com o 9 de Julho de 1971 - sou portista, tripeiro mas, também, nortenho - continuo a gostar muito do Leixões. Sou sócio do Leixões, de há alguns anos, com as quotas pagas até final do ano de 2012, o que, se calhar, muitos dos que me querem calar com o referido 9 de Julho, não têm. E, como já referi ao presidente Carlos Oliveira, gostaria de ajudar no que acharem que as minhas parcas qualidades e o meu grande defeito de ser portista, possam ser úteis. Ficaria muito, muito, triste que as camisolas do Leixões deixassem de passear nos diversos relvados do futebol profissional português. A história e a grandeza do Leixões deveriam obrigar Matosinhos, as suas gentes e as suas empresas a avançarem com medidas concretas.
    A crítica é fácil, a prática é muito difícil. Carlos Oliveira não deveria estar sozinho e, muito menos, a aplicar os seus recursos num projecto que deveria de Matosinhos e não de um matosinhense.
    Desculpem o desabafo de um cabeçudo, que gosta verdadeiramente do Leixões, mesmo que, de vez em quando, o possam querer calar. E contem comigo, se tal for necessário.

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