segunda-feira, 9 de julho de 2012

FOI HÁ 51 ANOS!

É verdade. Foi a 9 de Julho de 1971 que o Leixões foi a casa do FC Porto para ser degolado como vencido da Taça de Portugal. Estava tudo preparado para a festa azul e branca. Havia sorrisos portistas por toda a parte, pois nunca houvera uma situação igual, ou seja, a Taça ser disputada em casa de um dos finalistas e, ainda por cima, considerado um campeão e o clube do outro lado da Circunvalação um pequenote com ares de grandeza anunciados durante uma campanha de fazer inveja.
Na tribuna não faltava ninguém, inclusivé lá estava o Presidente Américo Tomás e todo o seu séquito.
A malta do Leixões lá estava, em força, mas ciente do seu tamanho, no cantinho das escadas de pedra do Estádio das Antas.
Mas depois é que foram elas. O grandalhão FC Porto não atinava com a baliza dos de Matosinhos e o Rosas ali estava a dizer que era um dos melhores guarda-redes portugueses. Por seu turno, Osvaldo Silva, tinha contas a fazer com os portistas e causava calafrios na defesa da casa. Afinal a festa anunciada estava retardada. E mais retardada ficou quando do primeiro golo do Leixões. As Antas vestidas de azul gelaram e mais geladas ficaram quando surgiu o segundo golo. Foi o delírio. Faltavam 15 minutos para acabar o jogo e entregar a Taça ao Raúl Machado e já os portões do estádio se abriam para irem saindo os portistas que, ainda hoje, não perdoam ao Leixões tanta falta de respeito.
Em Matosinhos foi o delírio e, ainda hoje, quando se quer calar um adepto azul e branco, não há como lhe falar no 9 de Julho de 1971.

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