sábado, 14 de julho de 2012

UNIÃO FAZ A FORÇA E O MILAGRE

A vida do Leixões está a necessitar cada vez de mais da força e união de todos os leixonenses e matosinhenses. Tem de banir, sem qualquer receio, todos aqueles que procuram ser falsos seguidores, impostores e outros vítimas da cegueira política.
Carlos Oliveira, em vésperas da festa ao Mártir S. Sebastião, aparece flagelado pelos mais diversos ataques, num calvário de cerca de nove anos, com os bons leixonenses, que geram a "união leixonense", a pedir-lhe que faça o quase impossível para não deixar o clube e a procurarem desagravar o presidente e a sua equipa admnistrativa da SAD, vítima duma legislação cega e duma Justiça que interpreta tal cegueira.
A SAD do Leixões que tem vindo a entregar um valor de 400 e tal mil euros, que estabeleceu um acordo e que tem vindo a cumprir, faltando somente menos de metade daquele valor, não foi absolvido pelo interesse demonstrado, antes lhes foi colocada  a decisão de prisão pelo crime "hediondo" de não cumprirem: nove meses de cadeia, com pena suspensa! Gestores que nunca usufruiram de qualquer cêntimo pelo seu trabalho, antes, o presidente foi ao seu bolso buscar valores avultados para acudir a pressões de gestão.
Mas o povo do Leixões não se cala e não aceita, sem apresentar as suas razões em recurso. Então, se voltará a discutir o "crime do Leixões".
Numa reunião na noite da passada quinta-feira, Carlos Oliveira esteve reunido com leixonenses, que fazem parte da "União Leixonense". Disse da sua mágoa, historiou o caminho de calvário que tem sido a sua vida no clube, abrindo caminho para se afastar do mesmo, entregando a sua cadeira a quem se mostrar capaz de resolver a situação de grave crise do Leixões.
Contestou a dureza da pena sofrida, mas mostrou-se convicto que a mesma, após recurso, dirá da injustiça da mesma.
Historiou perante mais de uma centena de associados o que tem sido a sua existência à frente da SAD, o sacrificio de nove anos consecutivos para inscrever o clube nas provas nacionais de futebol, bem como sublinhou que "ao contrário do que muitos dizem, nunca precisou do Leixões para o seu sucesso empresarial, agora ainda mais enaltecido pela sua empresa ter sido considerada a melhor empresa nacional no sector de sinalização". Focou, ainda que, para além desse sucesso, já está a trabalhar em Cabo Verde, Angola, Moçambique e outros países.
Disse, ainda, da sua mágoa por muita gente cega pela política que querem afectar o Leixões e outros por interesses pessoais. Deixou bem expresso onde está a ferida. E o povo leixonense percebeu-o.
Informou das negociações a que se tem votado, dia e noite, para, mais uma vez, inscrever o clube, deixando a nota importante que o clube não acaba e vai ser inscrito, mas terá de viver ainda mais dentro de um orçamento mais apertado, contando cêntimos a cêntimos.
Todos os presentes, com aplausos, seguiram as palavras de Carlos Oliveira.
Presente na reunião, por breves momentos, o presidente da Câmara, Guilherme Pinto, que para além de historiar a vida de Carlos Oliveira no clube, foi ali desagravar a situação dele e dos seus colegas de Administração pela sentença, para ele injusta, da Justiça ao julgar o processo duma falta de entrega de imposto que está a ser entregue, mercê de um acordo, mas que a Justiça decidiu sobrelevar o crime que a lei (mal) prevê.
O autarca crê em melhores dias e abraçou o presidente leixonense.
E a noite prosseguiu. Carlos Oliveira a todos falou e ouviu, deixando a certeza que a semana que aí trará boas novas, e um clube baseado na realidade financeira que possue, irá lutar, com gente jovem, se possivel com gente de Matosinhos. Deu ainda a conhecer que existe a possibilidade da entrada na SAD de investimento duma empresa internacional.
Em suma: a união está a fazer a força. Carlos Oliveira certamente que não dormiu melhor, mas o conseguir ter desabafado lhe fez bem. Obrigado, Carlos Oliveira.

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