quinta-feira, 19 de julho de 2012

COMO NOUTROS (MAUS) TEMPOS

O ministro da Defesa, de quem esqueci o nome, reagiu da forma que reagiu às palavras (certas) de D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas, quase insinuando a sua despromoção e, se possível, o exílio. Pecado do Bispo: falar verdade, a verdade sem medo, que a Igreja Católica deve pregar e não ficar aninhada, quase tremeliques de receios, ao reagir ao diferendo ministro-D. Januário.
Fez-me lembrar esta situação a carta-aberta de D. António Ferreira Gomes, então Bispo do Porto a Salazar. Ou não lembra?
Pobres consciências ou desconhecimento, sobretudo do ministro que devia ser uma criança quando tal aconteceu.
Neste momento de sofrimento dos portugueses as palavras de D.Januário são uma benção, como foram as de D. António e as de D. Manuel Martins, nos tempos negros da margem sul do Tejo. E aí, também Cavaco não gostou. É que os políticos não pecam...

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